Jornal Moryá
Jornal do capoeira.
Capoeira de Rua e Capoeira na Rua.
Capoeira de Rua e Capoeira na Rua.
Com o processo de expansão da capoeira pelo mundo que estamos assistindo hoje em dia, cada vez mais os espaços públicos têm sido ocupados por essa manifestação. Vemos a capoeira atualmente em parques, praças, jardins, praias, na rua e em todos os tipos de evento ao ar livre, em quase todas as partes do planeta.
É interessante observarmos que a origem da capoeira foi justamente essa: a rua. Pelo menos a capoeira como conhecemos hoje, que é aquela forma que essa manifestação adquiriu definitivamente no final do século XIX e início do século XX, a partir das chamadas “festas de largo” ocorridas na Bahia. Foi no espaço das ruas, durante essas festas populares da cidade de Salvador, que esse modelo de roda de capoeira que conhecemos hoje se estabeleceu e se difundiu pelo resto do mundo.
Porém, com o desenvolvimento dos métodos de ensino da capoeira, essa manifestação pouco a pouco foi migrando para os espaços fechados. Foi a época em que começaram a se difundir as academias de capoeira, e começaram a ficar cada vez mais raras as chamadas “rodas de rua”, com raras exceções.
Atualmente vemos um movimento muito forte de capoeira acontecendo nesses espaços públicos que tem a “rua” como palco. Isso é muito importante, pois dá visibilidade à essa manifestação e podemos dizer que essas apresentações públicas tem sido um dos fatores determinantes para que a capoeira vá ganhando mais adeptos a cada dia.
Contudo, vale fazer aqui uma diferenciação daquilo que compreendemos com os termos “capoeira na rua” e “capoeira de rua”. A maioria dessas apresentações de capoeira que assistimos nesses espaços públicos, podemos definir como “capoeira na rua”, pois tratam-se de grupos organizados que tem suas sedes, realizam treinos e rodas nesses espaços fechados e vez por outra, por ocasião de algum evento ou data especial, saem às ruas para fazer uma roda ou uma exibição.
O outro caso, menos comum, é a “capoeira de rua” que se caracteriza por grupos que se encontram exclusivamente nesses espaços para a prática da sua capoeiragem, não possuindo uma sede fixa, ou um espaço fechado onde se realizam treinos e rodas. Poucos grupos têm essa característica, mas é muito importante a permanência dessa forma de manifestação da capoeiragem, pois remete às tradições mais antigas dessa arte-luta.
Em São Paulo temos uma roda tradicinal que é referencia para a capoeira na rua de do nosso estado, que é a Roda da Praça da republica, roda que iniciou na decada dos anos 80 e até hoje é realizada todos os domingos ás 16h, juntando Mestres, Prof. e alunos de varios grupos de SP e região.
Tragetória do Prof.Flávinho
Trajetória Prof.Flávinho
Tendo uma família envolvida na capoeira meus Tios: José Maria Dantas (Mestre João Dantas), José Dantas (Mestre Zé Dantas), João Batista Dantas (Mestre Quebra Ossos), Francisco Dantas (Mestre Dantas), minha história começa assim:
Eu Flavio da Silva Dantas ingressei na capoeira 1988 com (5 anos de idade), na academia Golpe Bonito com meu Pai (Mestre Dantas), que era localizada no centro de Osasco, aulas que era realizada na Cimaf empresa que o mestre trabalhava, formado do Grupo Engenho da Conceição Mestre Rubão que é formado de Mestre Canhão aluno de Mestre Bimba.
Tendo meu pai como espelho segui a caminhada de Francisco Dantas fundador do Grupo Golpe Bonito 1980.Eu Flavio da Silva Dantas ingressei na capoeira 1988 com (5 anos de idade), na academia Golpe Bonito com meu Pai (Mestre Dantas), que era localizada no centro de Osasco, aulas que era realizada na Cimaf empresa que o mestre trabalhava, formado do Grupo Engenho da Conceição Mestre Rubão que é formado de Mestre Canhão aluno de Mestre Bimba.
Aos doze anos (12) de idade me tornei (estagiário -mirin), passando os primeiros movimentos para crianças iniciantes na capoeira, neste período estava presente em shows, eventos, campeonatos e batizados de mestres conceituados (EX. Mestre Suassuna , Mestre Pato, Mestre Rubão, Mestre Brasília, Mestre Polim, Mestre Marcão, Mestre Adilsom e outros).
Participei de vários campeonatos internos na academia sempre tendo um ótimo aproveitamento e quando fiz quatorze anos (14) de idade, fui treinar com Mestre Luck Macrena no Jardim das Flores (Osasco), onde permaneci durante dois anos.
Após esse período voltei a treinar com o Mestre Dantas nas academias (Autonomistas, Centro de Osasco, Beck Natação, Coopergran, Trek, Clube dos Metalúrgicos e Av.Santo Antonio).
No ano de dois mil (2000), recebi o meu cordão e certificado de Professor de capoeira pelo grupo Golpe Bonito.
Em seguida participei de cursos com os mestres (Mestre Barrão, Mestre Canseira, Mestre Bagaço Preto e outros).
Abri minha primeira Academia no Bairro do Jd.Veloso, academia Maximos onde permaneci de 2003 à 2005.
Em 2003 á 2006 ajudando na divulgação da capoeira com apresentações no (Shoping Plaza, desfiles de 7 de Setembro, rodas no centro de Osasco, Escolas particulares, Estaduais, Municipais e encontros culturais.
Tive uma passagem de 2006 à 2008 na instituição Abada Capoeira, participei de rodas do Mestrando Peixe Crú, Rodas no Ibirapuera, Rodas no Park Vila Lobos e Batizados.
Em 2009 treinei Capoeira Angola com o angoleiro Japa no Bairro do Jardim das Flores com Grupo de Capoeira Nigolo Lá Muanda.
Tive um trabalho voluntário no Bairro do Novo Osasco desde junho de 2009 à 2010.
Em agosto de 2012 fechamos o Grupo Golpe Boito de Osasco e fundamos à Oficina Moryá Capoeira com o Mestre Dantas, Mestre Zoinho e Grão Mestre Tiê.
Admiração dos Grandes Mestres
Mestres que para mim é mais que admiração é referencia de vida! (em construção)
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